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HypeCast #3 – Entrevista com Cassio Politi, fundador da Tracto Content Marketing

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Por Ricardo De Lucia Leite

Neste terceiro episódio, estreamos a nossa série de entrevistas com especialistas em grande estilo. Confira!

O HypeCast é um talk show de rádio on-demand da HyTrade Marketing Digital e da Acontece Comunicação. Ele é projetado para ajudar os profissionais de marketing e empresários ocupados a descobrir as últimas tendências sobre marketing e negócios, além de se manter em dia com a melhor análise sobre as notícias de mercado.

Olá, seja muito bem-vindo à terceira edição do HypeCast! Este programa está muito especial, pois estreamos a nossa primeira entrevista em grande estilo. Batemos um papo muito bacana sobre marketing de conteúdo com Cassio Politi, um dos maiores especialistas do assunto no Brasil.

Cassio é fundador da Tracto e do All Metrics. Foi em 2016 palestrante do Content Marketing World, o principal evento do tema no mundo, em Cleveland, nos Estados Unidos. Nesse mesmo ano, foi apontado pela Traackr como o 9º mais influente profissional de marketing de conteúdo da América Latina. E aparece na lista dos 50 mais influentes do mundo publicada pelo Top Blogger.

Foi eleito o profissional de content marketing do ano pela Digitalks em 2015. É desde 2014 o único sul-americano a compor o seleto júri do Content Marketing Awards. É autor do livro Content Marketing – O Conteúdo que Gera Resultados, publicado em 2013. Presta consultoria para grandes empresas brasileiras e multinacionais. Já conduziu palestras, treinamentos in company e cursos abertos em 25 estados.

Eu, Daniel Fonseca e Filipe Rockbell batemos um papo muito enriquecedor com o Cassio e falamos sobre a importância de fomentar o mercado e as boas práticas de marketing de conteúdo no Brasil, independentemente de sermos concorrentes ou não. Também falamos sobre o início do marketing de conteúdo no Brasil e nos EUA, sobre o desenvolvimento profissional do Cassio até ele abrir a Tracto, assim como a qualidade do ensino no Brasil para quem queira trabalhar na área, a diferença da dinâmica entre o mercado brasileiro e o do EUA e muito mais.

O programa desta semana

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Confira um pequeno resumo do que foi falado

  • 5:05 – O desenvolvimento do mercado de marketing de conteúdo no Brasil

Falamos sobre o início do desenvolvimento do mercado de marketing de conteúdo no Brasil, o fato de ser um mercado de muita vaidade e a importância das empresas e especialistas se unirem para fomentá-lo em prol de todos.

Cassio destaca o fato de estarmos todos no início e a importância de usar as fontes de referência que transmitem mais segurança, por profissionais que de fato estudam e não ficam replicando conteúdos de terceiros de forma rasa e sem a devida profundidade no assunto. Ele aproveita e faz um elogio à HyTrade (que é recíproco, mas sem ficar babando muito ovo rs) e o fato de termos estudado a fundo a história do marketing de conteúdo ao lançarmos, em 2014, o nosso e-book, Como Criar uma Estratégia Vencedora de Marketing de Conteúdo, que aliás, foi o elo para nos conhecermos.

Daniel complementa, destacando que estamos no caminho certo ao nos unirmos para fomentar o mercado, justamente por ele estar em formação e ainda ter muito espaço para todos, elogiando o fato de nos respeitarmos, sem que haja uma competição pejorativa e destrutiva. Ele cita os ensinamentos de Michael Porter e seu livro Competição: estratégias competitivas essenciais, em que ele trata justamente do fortalecimento dos clusters, através das associações de, teoricamente, rivais e concorrentes para fortalecer o mercado.

  • 10:10 – Quando começou o marketing de conteúdo no Brasil?

Fizemos esta pergunta ao Cassio, que sugeriu dividirmos a resposta com base em duas eras: os casos mais antigos (era off-line) e os mais recentes (era online). Voltando aos primórdios do marketing de conteúdo no Brasil, Cassio nos lembra do Noticiário Tortuga lançado, aproximadamente, nos anos de 1960, que inclusive foi utilizado como exemplo no meu e-book, acima citado, como um dos casos pioneiros no Brasil. Aproveitamos para esclarecer que esta “dobradinha” não foi previamente combinada e que a resposta do Cassio foi espontânea!

Já na era digital, segundo o Cassio, nada nasceu por aqui, e inclusive demoramos um pouco para percebermos esta tendência por lá (nos EUA), que por sua vez, não tem também uma data, digamos, muito precisa como início. Ele destaca que o início do inbound marketing, que está muito correlacionado ao marketing de conteúdo, pode ser atribuído mais facilmente à fundação da Hubspot. Para ele, o que dá para dizer com mais certeza, e que despertou o alerta de que o marketing de conteúdo veio para ficar, foi quando a Coca-Cola falou “olha, estamos no jogo e o nome do jogo para nós é conteúdo” e lançou a série de vídeos “Content Journey 2020”.

Na sequência, volto um pouco e aproveito a oportunidade para explicar, bem resumidamente, sobre a história do Noticiário Tortuga e sua semelhança à história da revista “The Furrow”, lançada pela John Deere em 1895, e este sim, um dos casos pioneiros de marketing de conteúdo no mundo.

Aproveito para fazer uma correção ao enviar um abraço ao Juliano Sabella, que, logicamente, é diretor de marketing da DSM e não da HyTrade (falha nossa!).

Finalizamos esta parte do programa falando um pouco sobre os pioneiros (profissionais) do marketing de conteúdo, tanto aqui, como nos EUA.

  • 23:25 – A dinâmica do mercado norte-americano pode ser comparada à do Brasil?

Entramos um pouco no debate sobre a força do mercado norte-americano e o fato de ser ele a locomotiva que permite que novas metodologias e técnicas de marketing nasçam por lá e não por aqui. Daniel aproveita o gancho para reforçar que o mercado norte-americano é mais forte porque eles estudam e se dedicam mais e dá um puxão de orelha nos empresários brasileiros, de que eles precisam acreditar mais nos próprios negócios e de que há oportunidades no Brasil mal exploradas.

Cassio concorda e cita, como exemplo, o fato de haver oportunidades e empresas com orçamentos maiores até em cidades menores por lá, ao passo de que no Brasil, estamos restritos às principais capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Ele também compartilha da opinião de que os profissionais no Brasil são formados pelo mercado e critica um pouco as nossas instituições de ensino.

  • 31:37 – O que um profissional que queira começar a carreira em marketing de conteúdo deve fazer?

“Vá estudar”, diz Cassio sobre a pergunta feita pelo Daniel. Há muito material disponível e o profissional que queira ingressar na área tem que se dedicar e estudar por contra própria. Logicamente que, bebendo das corretas fontes, conforme já destacamos anteriormente.

Cassio aproveita o gancho para falar da sua volta à Comunique-se e da sua nova missão de alavancar o marketing de influência, que é uma das tendências dentro do marketing de conteúdo, e do fato disso ser uma nova disciplina para ele e dele ter ido pesquisar e estudar por conta própria, mostrando que é possível se especializar desta forma. Ele aproveita também para dar um puxão de orelha nos jovens de hoje que são, com suas devidas exceções, muito superficiais.

  • 34:21 – Perguntamos ao Cassio como foi a sua trajetória profissional e como ele chegou até o marketing de conteúdo

Corrigindo um pouco o que deveria ter sido a primeira pergunta, Daniel pede para o Cassio falar um pouco sobre a sua trajetória profissional e como ele chegou até o marketing de conteúdo.

Cassio conta sobre a sua formação em jornalismo, o início da carreira na área e a transição ao marketing de conteúdo, passando antes pela Comunique-se, até fundar a Tracto Content Marketing e sua volta à Comunique-se.

  • 40:35 – Como o vídeo vem ganhando importância dentro do marketing de conteúdo?

Daniel questiona o Cassio sobre o que ele acha da crescente tendência da utilização de vídeos, seja de branded content, até os YouTubers, no universo do marketing de conteúdo, dominado por conteúdo escrito.

Para o Cassio, o conteúdo escrito saiu do foco de ajudar as marcas a criarem liderança de pensamento e se posicionarem como especialistas em seus ramos, para se tornarem formas exageradas de “caça cadastro”, e aproveita para chamar a atenção de que as empresas precisam colocar um mínimo de qualidade nos materiais escritos que produzem, voltando às boas práticas do jornalismo.

Já sobre a tendência dos vídeos, Cassio destaca que esse movimento não se dá das empresas para fora, e sim, da demanda das pessoas por mais conteúdos em formatos de vídeos, citando como exemplo as altas taxas de visualizações pelos smarphones. Para ele o vídeo veio para ficar, mas ainda não está claro como, pois bons vídeos exigem produções relativamente caras e as empresas precisarão da ajuda das agências para conseguir atingir este patamar, exigido pelo público.

Eu aproveito para me meter na conversa e falo sobre a importância das empresas terem consistência ao começarem a produzir os seus vídeos, caso queiram ter sucesso com eles.

  • 52:50 – Qual a percepção do Cassio sobre a utilização do Mautic como uma solução open source de automação de marketing

Filipe questiona o Cassio, com base em artigo recente publicado por ele no blog da Tracto, sobre as suas primeiras impressões com a utilização do Mautic, como a primeira ferramenta open source de automação de marketing.

Para o Cassio, o Mautic vai pegar e se transformará em um “WordPress” da automação de marketing. Para ele a força da comunidade open source fará a ferramenta evoluir ao patamar das melhor do mercado da atualidade.

  • 55:35 – Como está evoluindo a All Metrics?

Cassio fala um pouco sobre a sua nova empresa focada em métricas e a sua dificuldade inicial em “acertar a mão” e coordenar os prazos com o pessoal da TI.

  • 57:45 – Qual a receita para um correto e útil Buyer Persona?

Para o Cassio, um buyer persona feito sem entrevistas reais, pode ser qualquer outra coisa menos um buyer persona. Ele dá dicas de como criar buyers personas que funcionam, que ajudarão na produção de melhores conteúdos e que no final dará vantagem competitiva àqueles que souberem aplicar as melhores práticas ao marketing de conteúdo.

Ele aproveita para falar um pouco sobre a sua amiga e fundadora do Buyer Persona Institute, Adele Revella e o que ela acha sobre o futuro desta técnica.

Semana que vem tem mais! Assine a nossa newsletter para receber os episódios diretamente no seu e-mail e não perder nenhum programa.

Sugestões, críticas, notícias que você gostaria que nós analisássemos, deixe um comentário abaixo ou nos envie um e-mail para hypecast@hytrade.com.br.

  • Sonoplastia e gravação: High Five Studio – www.highfive.com.br
  • Participação especial no Jingle da HyTrade: Maca Reis, vocalista da Banda Grito

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Sobre o autor: Ricardo De Lucia Leite é sócio fundador da HyTrade Marketing Digital.

 

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